sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Óleo cosmético impróprio para uso humano

segunda-feira, 26. Agosto 2013
Óleo de Baoba, um ingrediente presente em cosméticos africanos e parte da medicina tradicional  é “impróprio pra uso humano”, de acordo com o Ministro Sul-africano da Saúde e Bem-estar Social.
Dr. Hussein Mwinyi declarou, em 09 de agosto/2013, que o óleo de Baoba é perigoso a saúde humana quando este não é submetido a processo adequado pois contem CPFA (cyclopropyl fatty acids). A Tanzanian Food and Drugs Authority (TFDA) tem relatado os efeitos carcinogênicos do CPFA quando ingerido. Estudos recentes mostram outros efeitos a saúde como atrofia e danos renais.
Hussein ainda anunciou que no futuro todos os fármacos, cosméticos, alimentos e equipamentos médicos deverão ser registrados no TFDA, ou seus usuários poderão enfrentar ações legais.
Estudos demonstram efeitos colaterais perigosos
Dr. Mwinyi afirmou: “estudos conduzidos com animais em todo mundo indicam a existência de um ampla variedade de efeitos à saúde causados pelo óleo de Baoba, incluindo redução no crescimento de camundongos em 50% assim como no crescimento em ovos de galinha e efeitos colaterais renal”. A decisão de realizar esse anuncio veio após uma consulta do governo com órgãos regulatórios e órgãos envolvidos com a Indústria Cosmética no dia 31 de julho, incluindo o seção de Medicina Tradicional, o Instituto Tanzaniano de Ciência e Tecnologia, o Ministério da Saúde e Bem-estar Social e a Organização para Desenvolvimento de Pequenas Indústrias.
Um óleo perigoso
O óleo de baoba é extraído das sementes do fruto de Baobá e frequentemente é usado não refinado em produtos de beleza orgânicos. Este também possui diversos usos na África do Sul, incluindo massagens, tratamento de doenças da pele e popularmente como um remédio “cura-tudo”. Em julho o TFDA alertou sobre os riscos de ingerir o óleo não refinado, citando a presença de ácidos graxos que podem causar câncer.
Em declaração no 37th Dar es Salaam International Trade Fair, o porta-voz do TFDA a Sra. Gaudensia alertou os consumidores sobre o risco de ingerir tal substancia devido a tecnologia para extrair os componentes ácidos perigosos ainda não estão disponíveis na África. Ela afirmou: “nós estamos presenciando um grande afluxo de fornecedores do óleo de Baobá,  anunciando-o como uma mistura ‘cura-tudo’. Nós queremos que o público saiba que eles estão bebendo isso sob seu próprio risco... e isso contem alguns ácidos graxos que apresentam efeitos carcinogênicos”.
Fonte: CosmeticsDesign.com

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