quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016


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22 de fevereiro de 2016
A Anvisa aprovou o registro do Elprolix (alfaeftrenonacogue). O produto biológico novo foi desenvolvido como uma versão de longa ação de rFIX, de modo a diminuir a frequência de injeções para indivíduos com hemofilia B. O registro foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22/02).
O Elprolix (alfaeftrenonacogue) é uma proteína de fusão recombinante, com longa ação, que consiste no fator IX de coagulação humano (rFIX) covalentemente ligado ao domínio Fc da imunoglobulina humana G1 (IgG1).
A porção FIX de Elprolix tem características estruturais e funcionais similares ao FIX endógeno e promove homeostasia pela correção da deficiência funcional deste fator. Esse produto foi desenvolvido como uma versão de longa ação de rFIX de modo a diminuir a frequência de injeções para indivíduos com hemofilia B.
O produto é indicado para adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos, previamente tratados, com hemofilia B (deficiência congênita de fator IX de coagulação) para:
• Controle e prevenção de episódios hemorrágicos.
• Manejo perioperatório (profilaxia cirúrgica).
• Profilaxia de rotina para prevenir ou reduzir a frequência de episódios hemorrágicos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A deficiência de vitamina D e a depressão

A deficiência de vitamina D não é apenas prejudicial para a saúde física, ela também pode afetar a saúde mental, de acordo com uma equipe de pesquisadores que encontraram uma ligação entre depressão sazonal (SAD), em inglês Seasonal Affective Disorder , e a falta de luz solar.
“Ao invés de ser um dos muitos fatores, a vitamina D pode ter um papel regulador no desenvolvimento da SAD”, afirmou Alan Stewart, da University of Georgia College of Education.
Uma parceria internacional de pesquisa entre UGA, Universidade de Pittsburgh e da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália relatou a descoberta na edição da revista Medical Hypotheses.
Stewart e Michael Kimlin da Escola de Saúde Pública e Assistência Social da QUT realizaram uma revisão de mais de 100 artigos relevantes e encontraram uma relação entre a vitamina D e a depressão sazonal.
“O transtorno afetivo sazonal é acreditado afetar até 10 por cento da população, dependendo da localização geográfica, e é um tipo de depressão relacionada às mudanças na estação”, disse Stewart, professor associado no departamento de serviços de aconselhamento e de desenvolvimento humano.
“As pessoas com SAD têm os mesmos sintomas anualmente, começando no outono e continuando até os meses de inverno.”
Stewart relatou que, com base em investigações da equipe, era provável que a vitamina D fosse um fator que contribuísse para a depressão sazonal.
“Acreditamos que há várias razões para isso, inclusive porque os níveis de vitamina D flutuam no corpo sazonalmente, em relação direta à luz solar sazonalmente disponível”, continuou ele: “Por exemplo, os estudos mostram que há um desfasamento de cerca de oito semanas entre o pico da intensidade de radiação ultravioleta e o início da SAD, e isso se correlaciona com o tempo que leva para que a radiação UV seja processada pelo corpo em vitamina D”.
A vitamina D, de acordo com os investigadores,  também está envolvida na síntese de serotonina e dopamina no cérebro, ambas associadas à depressão.
“Existem evidências de que os baixos níveis de dopamina e serotonina estão ligados à depressão, por isso, é lógico que possa haver uma relação entre os baixos níveis de vitamina D e os sintomas depressivos”, reportou Kimlin, professor de câncer, Queensland, do Cancer Prevention Research.
“Estudos também descobriram que pacientes deprimidos geralmente tinham níveis mais baixos de vitamina D.”
Os níveis de vitamina D variam de acordo com a pigmentação da pele. Pessoas com pele escura, muitas vezes registram níveis mais baixos de vitamina D, de acordo com os pesquisadores.
“Por isso, sugere-se que as pessoas com maior pigmentação da pele possam enfrentar riscos não só mais elevados de deficiência de vitamina D, mas também estar em maior risco de condições psicológicas e psiquiátricas”, afirmou o professor.
Kimlin, que chefia o National Health and Medical Research Council Centre for Research Excellence in Sun and Health do QUT, disse que os níveis adequados de vitamina D são essenciais na manutenção da saúde óssea, com sua deficiência causando osteomalácia em adultos e raquitismo nas crianças. O Instituto de Medicina dos EUA recomenda níveis de vitamina D de mais de 50 nanomoles por litro (nmol/L).
“O que sabemos agora é que há fortes indícios de que a manutenção de níveis adequados de vitamina D também sejam importantes para uma boa saúde mental”, afirmou Kimlin. “Poucos minutos de exposição à luz solar diariamente deve ser suficiente para a maioria das pessoas para manter um nível de vitamina D adequado.”
“Queensland é conhecido como o Estado do Sol na Austrália, mas isso não significa que todos osQueenslanders obtenham quantidade suficiente de vitamina D”, concluiu Kimlin: “Esta pesquisa é de importância internacional, porque não importa onde você mora, baixos níveis de vitamina D podem se tornar um problema de saúde”.
Traduzido por Essentia Pharma

O ácido graxo ômega-3 e a vitamina D podem controlar a serotonina no cérebro, afetando o comportamento e distúrbios psiquiátricos

Embora o essencial ácido graxo marinho ômega-3 e a vitamina D têm sido apontados como otimizadores da função cognitiva e comportamento no contexto de determinadas perturbações cerebrais, o mecanismo subjacente tem sido pouco claro. Em um novo estudo publicado no FASEB Journal, a serotonina é explicada como o possível elo perdido que explica a razão.
Em um artigo anterior, publicado no ano passado, os autores Patrick e Ames discutiram as implicações de sua descoberta de que a vitamina D regula a conversão do aminoácido essencial triptofano em serotonina, e como isso pode influenciar o desenvolvimento de autismo, especialmente no desenvolvimento de crianças com carência de vitamina D.
Aqui eles discutem a relevância desses micronutrientes para a doença neuropsiquiátrica. A serotonina afeta uma ampla gama de funções cognitivas e comportamentos, incluindo o humor, tomada de decisão, comportamento social, comportamento impulsivo, e até mesmo desempenha um papel no processo de tomada de decisão social, mantendo sob controle as respostas sociais agressivas ou comportamento impulsivo.
Muitos distúrbios clínicos, como o transtorno do espectro do autismo (TEA ou ASD em inglês), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH ou ADHD em inglês), transtorno bipolar, esquizofrenia e depressão, têm em comum baixos níveis de serotonina no cérebro. “Neste artigo explicamos como a serotonina é um modulador crítico da função executiva, controle de impulsos, “portão” sensorial e comportamento pró-social”, relata o Dr. Patrick. “Nós associamos a produção e função da serotonina com a vitamina D e o ácido graxo ômega-3, sugerindo uma forma de esses micronutrientes importantes ajudarem no funcionamento do cérebro e afetar a maneira como nos comportamos.”
O ácido eicosapentaenóico (EPA) aumenta a liberação de serotonina através dos neurônios pré-sinápticos, reduzindo moléculas de sinalização inflamatórias no cérebro conhecidas como prostaglandinas da série E2, que inibem a liberação de serotonina e sugerem como a inflamação pode ter um impacto negativo na serotonina no cérebro. O EPA, no entanto, não é o único ômega-3, que desempenha um papel na via da serotonina. O ácido docosahexaenóico (DHA) também influencia a ação de vários receptores de serotonina, tornando-os mais acessíveis à serotonina, aumentando a fluidez da membrana celular em neurônios pós-sinápticos.
O estudo ilumina as ligações mecanicistas que explicam por que baixos níveis de vitamina D, que é produzida principalmente pela pele quando exposta ao sol, e deficiências de ômega-3 interagem com caminhos genéticos, tais como a via de serotonina, que são importantes para o desenvolvimento do cérebro, cognição social e tomada de decisão, e como essas interações entre genes e micronutrientes podem influenciar os resultados neuropsiquiátricos. “A vitamina D, que é convertida em um hormônio esteroide que controla cerca de 1.000 genes, muitos no cérebro, é uma importante lacuna nos EUA, e deficiências de ácidos graxos ômega-3 são muito comuns porque as pessoas não comem peixe suficientemente”, disse Dr. Ames.
Esta publicação sugere que a otimização da ingestão de vitamina D, EPA e DHA melhoraria as concentrações e funções da serotonina no cérebro, possivelmente prevenindo e melhorando alguns dos sintomas associados com as desordens psiquiátricas sem efeitos colaterais.
Traduzido por Essentia Pharma

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Proibido uso de lote de Cefalexina do Laboratório Teuto

1 de fevereiro de 2016
Após um desvio de qualidade, a Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da venda e do uso do lote 3225197 do Cefalexina 500mg, comprimido, medicamento genérico do Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O lote tem validade até março de 2016.
O medicamento apresentou resultado insatisfatório para o ensaio de aspecto conforme consta no Laudo de Análise Fiscal de contraprova n.º 105.CP/2015 emitido pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) .
O produto é um antibiótico indicado no tratamento de infecções como a sinusite.
Com a decisão da Agência, a empresa deve promover o recolhimento do estoque no mercado.
.A medida está na Resolução 265/2016 publicada segunda-feira (01/2), no Diário Oficial da União (DOU).

FAO proclama 2016 como o ano internacional dos legumes

Funiber legumes

O cultivo de legumes melhoraria a segurança alimentar e nutrição da população.

Creme de grão-de-bico, lentilhas cozidas, tacos com feijões, centenas de sabores e formas de preparar os legumes são conhecidos em todo mundo, mas seu consumo está diminuindo.
Para dar um novo impulso ao cultivo destes grãos secos, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) declarou que 2016 será o Ano Internacional dos Legumes. No próximo ano, será possível ver uma intensa campanha de difusão e atividades para incrementar mundialmente o cultivo e consumo destes grãos. Um aumento no cultivo de legumes reportaria benefícios para a nutrição da população, para o cuidado do Meio Ambiente e para a segurança alimentar.
Grãos nutritivos
Calcula-se que entre 20% e 25% do peso dos legumes corresponde a proteínas. As pessoas podem combinar os legumes com cereais para aumentar a qualidade nutritiva dos alimentos e obter proteínas completas. Grande parte da população da Índia é vegetariana e para eles o consumo de legumes é parte essencial de sua dieta.
Os legumes são ricos em minerais como ferro, magnésio, fósforo e zinco, em vitaminas do grupo B, em fibras e possuem compostos bioativos que permitem combater o câncer, a diabetes e doenças coronárias.
Amigável com o Meio Ambiente
Os pesquisadores indicam que as leguminosas têm a capacidade de fixar no solo entre 72 kg e 350 kg de nitrogênio ao ano. Algumas espécies liberam fósforo no campo de cultivo, reduzindo a necessidade de utilizar fertilizantes; além disso, sabe-se que estes cultivos ajudam a aumentar a matéria orgânica, a biomassa e incrementar a atividade microbiana no chão. Graças a estas características, a semeadura de legumes favorece a rotação de cultivos e o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.
Aponta-se que os legumes permitiriam reter maior quantidade de água no chão e ajudariam a reduzir a erosão eólica e hídrica.
Pesquisadores indicaram que algumas espécies podem ser melhoradas e modificadas para crescer em entornos difíceis. Espera-se um aumento da temperatura global que poderia afetar os cultivos de legumes, mas os pesquisadores poderiam trabalhar para modificar certas espécies e conseguir que se desenvolvam em ambientes mais quentes.
Benefícios econômicos
Os legumes são grãos secos, que podem ser armazenados por longos períodos de tempo sem perder suas propriedades nutritivas. Esta característica permitiria o transporte a regiões de difícil acesso, permitindo que pessoas com recursos escassos disponibilizem de alimentos essenciais para obter uma nutrição adequada.
Os agricultores que decidam cultivar legumes poderão conseguir maiores ganhos por sua colheita, pois anualmente destinam-se 11 milhões de toneladas à venda e o preço destes grãos duplica ou triplica o preço dos cereais.
Os estudantes da área Nutrição da FUNIBER pesquisam sobre o consumo de frutas, verduras e legumes para que as pessoas possam manter dietas saudáveis.

Aprovam a comercialização de salmão transgênico nos Estados Unidos

Funiber salmão transgênico

A medida poderia abrir precedentes para a venda de carne de outros animais transgênicos.

Recentemente, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou a comercialização do salmão modificado geneticamente pela empresa AquaBounty Technologies, considerando que é “nutritivo”e “seguro para o consumo humano”. O organismo regulador indicou que não existem diferenças biológicas relevantes entre o animal transgênico e seus similares silvestres, portanto, não requereria uma rotulagem especial.
O novo peixe, conhecido como “AquAdvantage Salmon” foi modificado geneticamente para crescer até o tamanho adulto entre 16 ou 18 meses, superando com vantagem os 30 meses que leva para crescer um salmão que não é transgênico.
A FDA aprovou a solicitação da Aquabounty Technologies considerando que a produção destes animais geneticamente modificados não afetaria de maneira significativa os Estados Unidos em termos ambientais. O organismo regulador indicou que a empresa conta com várias medidas de contenção em suas instalações no Panamá e Canadá, com o qual se garantiria que é “extremamente improvável que os peixes possam escapar e se estabelecer na natureza”.
Descontentamento público
Grupos de ambientalistas e defensores de direitos do consumidor indicaram que os compradores desejam saber que estão adquirindo carne de um animal que foi geneticamente modificado. Por essa razão, seria necessário etiquetar os produtos e derivados que contenham carne do Aquadvantage Salmon, mas a FDA indicou que a rotulagem é voluntária para as empresas.
A organização Amigos da Terra (Friends of Earth) assegura que obteve o compromisso de 60 cadeias de supermercados, com nove mil lojas nos Estados Unidos, para não vender o novo salmão.
Ainda não se sabe a data em que o salmão poderá ser comercializado nos Estados Unidos, mas, em 2010, a Aquabounty informou que, após a aprovação, a comercialização do produto poderia levar mais alguns anos.
As pessoas que se opõem à venda do salmão transgênico afirmam que a autorização da FDA poderia abrir as portas para a venda de outros animais modificados geneticamente como vacas, frangos ou porcos.
Os relatórios da FDA mencionam que comer a carne de peixes geneticamente modificados é seguro, mas seriam necessários mais estudos sobre os efeitos do consumo de carne de peixes transgênicos a longo prazo. Os estudantes da Área de Nutrição da FUNIBER estão atentos aos relatórios que indicam os efeitos do consumo de produtos transgênicos na saúde das pessoas, para oferecer as melhores recomendações sobre alimentação a seus pacientes.

Açúcar e sacarina devem ser consumidos com moderação

Funiber açúcar

Os adoçantes não são uma solução definitiva para o açúcar, é necessário cuidar da dieta.

As pessoas que desejam controlar seu peso procuram consumir apenas pequenas quantidades de açúcar. Aqueles que desejam reduzir a ingestão de calorias sem sacrificar o sabor de seus alimentos optam por utilizar adoçantes, como a sacarina. Ambas as opções são válidas, mas os profissionais da saúde recomendam que o melhor é cuidar da dose de açúcar ou sacarina acrescentada aos alimentos.
Durante o último congresso da Sociedade Espanhola para o Estudo da Obesidade (Seedo), os especialistas discutiram sobre os benefícios de ingerir açúcar ou sacarina.
Miguel Ángel Martínez-González, professor de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade da Navarra, considera que os adoçantes podem proporcionar às pessoas uma “pequena ajuda”, mas pouco serve reduzir as calorias nas bebidas se não cuidarmos da dieta. Não tem sentido usar sacarina para o café depois de comer peru e doces no Natal, destaca o especialista.
O segredo está em manter o equilíbrio entre as calorias que ingerimos e a atividade física que realizamos. Pode-se dar preferência à sacarina por ter menor quantidade de calorias, mas no caso de uma pessoa magra e praticante de esportes, o professor recomenda o uso do açúcar.
Os profissionais da saúde concordam que é necessário controlar a dose de açúcar ou adoçantes que ingerimos, o problema está no excesso. Neste sentido, as bebidas açucaradas podem constituir um grande risco para a saúde, considerando que alguns estudos indicam que o consumo excessivo dessas bebidas aumenta o risco de padecer de obesidade, diabetes, osteoporose e outros males.
Carmen Gómez-Candela, chefe da Unidade de Nutrição Clínica e Dietética do Hospital Universitário La Paz, em Madri, opina que é preciso cuidar, inclusive, da quantidade de adoçantes ingeridos, considerando que este ingrediente é incorporado em muitos tipos de alimentos. A pesquisadora recomenda que as pessoas que decidem seguir uma dieta saudável consumam açúcar, porque os adoçantes “não deixam de ser aditivos artificiais”.
Os pesquisadores sugerem que se promova uma maior educação nutricional para que as pessoas tenham um melhor critério para escolher os alimentos que ingerem.
Os estudantes da Área de Nutrição da FUNIBER recebem formação para proporcionar recomendações sobre as melhores combinações de alimentos que uma pessoa pode consumir para manter sua saúde em ótimo estado.

Comissão europeia regulamenta o uso de gorduras trans

Funiber gordura trans

Relatório aponta que a via legal será a melhor para regular o consumo de gorduras artificiais

Em junho, a Agência Americana de Medicamentos e Alimentos (FDA, por suas siglas em inglês) estabeleceu um prazo de três anos para erradicar as gorduras trans de todos os alimentos comercializados nos Estados Unidos, com a intenção de prevenir cerca de 20 mil enfartes de miocárdio e 7 mil mortes por doenças cardiovasculares. Na Europa, não se estabeleceu uma norma comum para regular o uso das gorduras trans, apenas quatro países – Dinamarca, Letônia, Áustria e Hungria- têm leis para controlar o uso das gorduras artificiais.
As gorduras trans aumentam o risco de doenças cardíacas, reconhecidas como a principal causa de mortes na União Europeia (UE). A Europa está perdendo a batalha contra as gorduras trans e os especialistas consideram que a única forma de limitar seu uso é pela via legal.
Em dezembro do ano passado, a Comissão Europeia emitiu um relatório no qual se analisa o uso de gorduras trans nos 28 países que formam parte da Comunidade Europeia, mas não se estabeleceram medidas concretas para restringir o uso das gorduras hidrogenadas.Entretanto, indica-se que os países membros da UE expressaram que, frente à inércia da UE, estão preparados para estabelecer regulamentações nacionais que limitem a exposição da população às gorduras trans.
O estudo indica que em alguns países, como a Lituânia, Letônia, Estônia, República Tcheca, Malta, Finlândia e Croácia, as taxas de mortes por doenças coronárias oscilam entre 20% e 35% do índice total. Os pesquisadores recomendam estabelecer normas restritivas, considerando que os níveis de mortes por motivos cardiovasculares reduziram-se na Dinamarca depois que se introduziu a lei que proíbe o uso de gorduras trans.
De acordo com o documento, uma regulamentação efetiva permitiria proporcionar ao público opções de alimentos mais saudáveis, sem a necessidade de distinguir alimentos com menores quantidades de gorduras trans. A medida permitiria proteger toda a população, incluindo os grupos mais vulneráveis.
Os estudantes da Área de Nutrição da FUNIBER mantêm-se atentos aos estudos destinados a regulamentar a alimentação dos consumidores, para proporcionar as melhores recomendações a seus pacientes.