quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Informe SNVS/Anvisa/Nuvig/GFARM nº 02, de 18 de março de 2014.

Notificação Anvisa

Comunicado sobre a segurança dos medicamentos miméticos de
incretina para diabetes de tipo 2


A agência norte-americana, Food and Drug Administration (FDA) emitiu, em março de
2013, um comunicado sobre a segurança dos medicamentos miméticos de incretina para
a diabetes de tipo 2. Nesse comunicado a Agência americana informa que está avaliando
novas conclusões não publicadas por um grupo de investigadores acadêmicos que
indicam um maior risco de pancreatites e a detecção de células pré-cancerígenas no
pâncreas em pacientes com diabetes de tipo 2, tratados com essa classe de
medicamentos.
Entre os medicamentos da classe de miméticos de incretina estão: exenatida, liraglutida,
sitagliptina, saxagliptina, alogliptina e linagliptina. Esses medicamentos atuam imitando
os hormônios incretinas que o corpo produz naturalmente para estimular a liberação de
insulina em resposta a um alimento. São utilizados com dieta e exercício para baixar a
glicose no sangue de adultos com diabetes de tipo 2.

Com exceção do alogliptina, todos os demais medicamentos dessa classe estão
registrados no Brasil.

Considerando a importância do tema, disponibilizamos o Alerta Terapêutico em
Farmacovigilância – 01/2014 publicado pelo Centro de Vigilância Sanitária da
Secretaria Estadual de São Paulo (CVS/SES/SP) sobre o Risco de Pancreatite e
Neoplasia Pancreática associado à terapia baseada nas Incretinas.

Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/ALERTA%20_Incretinas_01_14.pdf

O Alerta faz uma avaliação das notificações de suspeitas de Reações Adversas ao
medicamento associadas ao uso dos medicamentos da classe de miméticos de incretina,
além de Recomendações aos prescritores e usuários.

A Anvisa informa que continua a monitorar a segurança de medicamentos e reforça a
necessidade da promoção do uso seguro e racional de medicamentos. Nesse sentido,
solicita aos profissionais de saúde que notifiquem especialmente as suspeitas de reações
adversas graves pelo sistema NOTIVISA.

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